Palavra Pastoral IMeL Saúde 229

Este domingo concluirei a série em João 17, a oração de Jesus, e a aplicação dela na vida da igreja.  O tema deste domingo é a unidade. 

Veremos que Deus espera uma dimensão especial da igreja ao espelhar a unidade entre o Deus Pai e o Deus Filho, refletida na mensagem dos apóstolos.  O apóstolo Paulo, ao escrever à igreja em Éfeso destaca a verdade do evangelho como o único fator aglutinador da unidade da igreja.  

Bernardo Cho comenta sobre o capítulo 4 da carta de Paulo aos Efésios como segue: “Somos chamados à unidade para que por meio dela, amadureçamos juntos em nossa unidade com Cristo. 
Nosso chamado é para crescer na unidade da fé, para que todos os santos, a começar de nós mesmos, cheguemos a plena estatura de Cristo.  
Paulo conclui esta parte de Efésios usando a metáfora de um corpo em formação para descrever a vocação da igreja:” Em vez disso falaremos a verdade em amor, tornando-nos, em todos os aspectos, cada vez mais parecidos com Cristo, que é o cabeça.  Ele faz que todo o corpo se encaixe perfeitamente.  E cada parte, ao cumprir sua função específica, ajuda as demais a crescer, para que todo o corpo se desenvolva e seja saudável em amor (Efésios 4:15-16)”.  

A imagem aqui é de um bebê recém-nascido, cujo corpo embora completo, está em constante formação. A igreja é como este bebê em formação, cujo destino é amadurecer e se parecer com o cabeça, que é o próprio Jesus.  Mas o ponto é que o corpo jamais pode crescer de forma desmembrada, quando os membros estão desconectados uns dos outros e do cabeça.  Todos nós formamos o Corpo, e todo o corpo só pode continuar a ser formado e crescer quando, juntos, aprendemos a construir toda a nossa vida e todas as nossas relações a partir do cabeça. 

Paulo repete que a prática que possibilita nosso crescimento nessa direção é falarmos a verdade em amor, tornando-nos em todos os aspectos, cada vez mais parecidos com Cristo”. (Bernardo Cho, Recriados pela Graça).

Convido a todos a continuarem a meditar juntos neste tema amanhã em nosso culto. 

 Daniel Nakano