Palavra Pastoral IMeL Saúde 223
8 de Junho de 2024
Como informado, neste mês de junho daremos ênfase em missões. Continuaremos neste domingo a serie em João, capítulo 17. Ao pensar em missões e como Deus nos coloca em locais e situações distintas, lembrei-me de uma conversa que tive ao final do ano passado.
Tive a oportunidade de encontrar pessoalmente e conversar com Alex Dias Ribeiro, um dos principais pilotos brasileiros da década de 1970 chegando a atuar na Fórmula 1. Fora das pistas ele atuou como escritor, empresário, fazendeiro, radialista, comentarista esportivo, palestrante, mentor, capelão e líder da organização Atletas para Cristo. Participou das Olimpiadas em Seul, Atenas, Pequim e Londres e das Copas do Mundo de futebol em 1990, 1994, 1998, 2002 e 2006 como capelão dando apoio a atletas cristãos.
Em sua autobiografia escreveu: “Como gostaria de ser lembrado daqui a cem anos? Um cara que andou com Deus aqui na terra e voltou para Deus levando muitos atletas e torcedores a morarem no céu através de Cristo”. Alex escreveu um lindo texto sobre seu ex-chefe na Fórmula 1, o britânico Max Mosley, logo após a morte deste, ocorrida em 23 de maio de 2021. “Morreu de câncer aos 81 anos o homem que matou os meus sonhos e sepultou minha carreira de piloto na Fórmula 1. Antes de se tornar o presidente da FIA, Federação Internacional de Automobilismo, ele foi meu chefe de equipe na March onde me fez engolir, com requintes de crueldade, o pão que o diabo amassou, tornando-se a pessoa que mais odiei em toda a minha vida. O processo de restauração durou 27 anos até o dia em que o encontrei cara a cara no GP Brasil de 2004, e pude confessar o quanto eu o odiei, como o havia perdoado e quanto o amava com o amor que Deus tem por mim e por ele. Ao terminar nossa conversa dei-lhe um abraço tão forte que o deixou desconcertado.” (extraído do livro Força para Vencer e UOL terceiro tempo).
Deus usa pessoas e circunstâncias diversas para transmitir a mensagem do Evangelho.
Daniel Nakano