Palavra Pastoral IMeL Saúde 193

4 de Novembro de 2023

Em defesa da paz, da verdade, da justiça, da reconciliação

Não sei quantas pessoas da Imel Saúde utilizam as redes sociais? Tenho um perfil no Facebook, no X (anteriormente conhecido como Twitter) e no Instagram, juntando-me aos milhares de milhões de pessoas no planeta que estão numa ou mais destas plataformas. As pessoas tendem a usar essas plataformas para dois propósitos. Queremos dizer: “Olhe para mim! A comida que como. Os lugares que vou. A família que eu amo. Os amigos que sigo. As ideias que tenho. As opiniões que tenho. Veja a boa pessoa que sou e as coisas boas que faço." Esse é o lado positivo.

Mas há um lado sombrio nas mídias sociais. Nem sempre paramos em dizer: “olha como eu sou bom!” Muitas vezes também acrescentamos: “olha como eles são ruins!” Quem são as pessoas que desprezamos em nosso mundo de mídia social? Pessoas que diferem de nós em termos de comida, roupas, formato do corpo, livros, música, ciência, raça, sexualidade e política? Mas essa é a maneira certa de ser? Considerar-nos bons e depois contrastar a nossa bondade com a maldade dos outros?

Em Lucas 18, encontramos uma pequena história que Jesus contou sobre a oração – o Caso do Fariseu e do Publicano. Amanhã, veremos que é uma história com um final surpreendente. O homem bom que ora, seguro da sua bondade, despreza outros e está condenado! O homem mau que ora, reconhecendo seu próprio pecado, é declarado justo e liberto da pena da sua maldade! Compreender e aplicar esta história pode mudar a forma como nos comportamos nas redes sociais - e também em todas as outras áreas da vida!

Steve Griffiths