Palavra Pastoral IMeL Saúde 101
22 de Janeiro de 2022
Nesse domingo, voltando a meditar em Jeremias, veremos uma frase emblemática, bem forte: “escolham entre a vida e a morte!” (Jeremias 21:8). Esse convite (ou seria um alerta?) já havia aparecido no livro da lei, que eram as Escrituras que eles tinham à época. No livro de Deuteronômio, no capítulo 30, há toda uma seção dedicada a essa escolha entre a vida e a morte. Um verso se destaca, que é esse: “hoje lhes dou a escolha entre a vida e a morte, entre a prosperidade e a calamidade” (Deuteronômio 30:15).
Esse tipo de exortação nos ensina algumas coisas. Uma, sobre a nossa responsabilidade. Sempre podemos escolher o que fazer, até mesmo debaixo de tiranias, quando nesse caso pagaríamos um preço pela resistência ao tirano. De todo modo, o mais importante sempre será o critério que usamos para as escolhas que fazemos. Seria por causa de meu próprio benefício, ou para o bem do meu próximo, ou ainda para o bem das futuras gerações? A lista de motivações pode ser extensa, com razões egoístas ou altruístas.
Nas Escrituras, tanto nos profetas, como na lei e em tantos outros lugares da Palavra, a escolha da vida passa por conhecer a Deus, seguir o seu caráter e o seu coração expressos em seus mandamentos para nós, com um adendo que não é menos importante. A escolha da vida passa por buscar a justiça e o bem para o mais vulnerável da terra. Quando deixar de buscar “o meu direito” e passar a buscar o bem daquele que é “sem”, sem voz, sem espaço, sem poder, sem saúde, quem sabe encontremos nesse Deus de justiça e graça mais vida para todos que ouvirem esse convite e o seguirem. Escolham a vida!
Ricardo Borges